O segmento evangélico já representa quase 20% da população brasileira, o que equivale a cerca de 40 milhões de pessoas. Na teoria, isso quer dizer que eles já poderiam até eleger um(a) presidente da república? Sim! Mas, na prática não! Nesse número se incluem as mais diversas vertentes e doutrinas. De igrejas que têm pastores surfistas e metaleiros(cantores de rock pesado) como a Igreja Bola de Neve até outras igrejas que não permitem seus membros sequer assistir TV ou ir à praia como a Igreja Pentecostal Deus e Amor.
As maiores denominações como a Assembléia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus contam com um rebanho que chega a casa dos milhões de seguidores - os números são imprecisos devido à migração que ocorre de fiéis de igreja para igreja ou religião para religião.
O fato é que esse público não pode mais subestimado por qualquer político que se preze para ganhar uma eleição. Um exemplo incontestável é o fenômeno Marina Silva, que alcançou uma votação expressiva e confessava publicamente sua evangélica, apesar de não pertencer às alas mais radicais. Marina, mesmo pertencendo a um partido considerado pequeno conseguiu cerca de 20% dos votos válidos na eleição presidencial de 2010. Um número que assemelha à quantia da porcentagem de evangélicos que, segundo o censo 2010 do IBGE, compõe a população brasileira.
Porém, não se pode afirmar que todos os evangélicos votaram em Marina Silva, como já explicitou-se nesse mesmo texto - esse público é muito dividido. Existem fiéis que se recusam a participar de qualquer processo político. Já outros, se empenham fervorosamente em época de campanha sendo como candidato ou como simples militante.
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