Árvores, especialmente sempre verdes, eram decoradas com nozes e bolas, a fim de simbolizar o sol, a lua e as estrelas. As luzes representavam relâmpagos e os pequenos animais dependurados nos galhos representavam os sacrifícios de animais ofertados ao ídolo “deus-sol”.
Assim, a prática deste costume de celebrar o aniversário do deus-sol por meio de árvore sempre verdes e decoradas foi dominante em muitas culturas pagãs.
Outra mistura agregada ao Natal é o “Papai Noel” O começo desta prática deu-se de maneira simples e sutil. O Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século quinto.
A Enciclopédia Britânica, 11ª. Edição, vol. 19, página 648-649, diz: “Que São Nicolau, presenteava ocultamente as três filhas de um homem pobre... deu assim o costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau ( 6 de Dezembro), data que depois foi transferida para o dia do Natal (25 de Dezembro).”
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, edição de 1987, pág. 274 diz: NATAL (rel.) Festa do nascimento de Cristo. Contudo, a data real deste acontecimento fundamental para a cronologia do Ocidente, pois o nascimento de Cristo marca o ano 1 da nossa historia, não foi ainda satisfatoriamente reconhecida. Por isso, nos primeiros séculos, o Natal cristão era comemorado ora a 6 de janeiro, ora a 25 de março, e em alguns lugares a 25 de dezembro. O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus(354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um faraó”. A data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o natalis invicti Solis (“nascimento do vitorioso Sol”) e varias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A idéia central das missas de Natal revela claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia e identifica Cristo com a verdadeira luz do mundo. A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de são Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma arvore, em homenagem ao Deus-menino. O presépio foi introduzido no séc. XIII, por S. Francisco de Assis. Nas colônias inglesas dos EUA, os primeiros puritanos lá chegados suprimiram as festividades do dia de Natal, substituindo-as por um dia de jejum. Os imigrantes holandeses, chegados depois, ressuscitaram os festejos natalinos. No Brasil, é a celebração que mais profundamente está enraizada no sentimento nacional, sugerindo riquíssimo material poético e folclórico, com base na religiosidade. Cognominada simplesmente, no interior brasileiro, de noite de festa, seu ponto alto é a “missa do galo”, celebrada à meia noite.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, edição de 1987, pág.398, fala sobre Odin relatado no texto sobre natal anteriormente, dizendo: ODIN – entidade da mitologia germânica, chamado também Wotan. A principio era simples demônio das tempestades, tornando-se, depois, do mundo. Era também o deus da inteligência e tinha em seus ombros dois corvos, Hugin (o pensamento) e Munin (a memoria). Tornou-se o deus da poesia, após ter roubado o “hidromel dos poetas”, feito de mel e sangue do sábio Kvasir. É considerado um deus civilizador, por ter criado, pelo seu poder mágico, os caracteres rúnicos do antigo alfabeto germânico. Sua principal função divina, entretanto, é a de deus da guerra; trazia na mão a lança Gungnir, cujo golpe nenhuma força poderia aparar, e montava o cavalo Sleipnir, que tinha oito patas. Era esposo da deusa Friga, algumas vezes confundida com Freia, deusa guerreira, a primeira das Valquirias. Odin tinha o dom de tomar múltiplas formas. Quando, porem, surgia sob a forma humana, adquiria as feições de um homem barbudo, caolho, com um chapéu de abas largas e envolvido numa vasta capa. Era filho de Bor, filho de Buri, o primeiro ser vivo, e Bestla, filha de gigantes. Tinha por irmãos Vili e Vê. Odin e seus irmãos mataram o gigante Ymir; de sua carne formaram a terra, de seu sangue formaram o mar; dos ossos criaram as montanhas; dos cabelos fizeram as árvores e de seu crânio, a abóbada celeste. Fizeram, ainda, de dois troncos de árvores, o primeiro par humano, Ak e Embla.
Assim, percebemos que as gerações herdaram estas celebrações pagãs que nada tem haver com Cristo e a Vida da igreja normal. Estas exposições nos levam as seguintes conclusões: Precisamos voltar urgentemente à pura palavra de Deus, e somente por meio dela seremos guardados das práticas equivocadas e antibíblicas.
EM QUE DIA JESUS NASCEU?
Ninguém sabe ao certo em qual dia o Senhor Jesus nasceu. Não existe nenhuma data precisa registrada na Bíblia. O que certamente não foi um equívoco da parte de Deus.
Sem dúvida, a intenção de Deus em não nos dar um registro exato desta data, é que Ele preferia que os Seus filhos não celebrassem qualquer dia em particular este evento, mas, sim, que o homem mantivesse uma atitude contínua de apreciação pelo nascimento de Jesus Cristo durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Contudo, é certo, segundo as Escrituras, que Jesus não nasceu em 25 de dezembro.
A prática de celebrar o “dia mais sagrado”, sob o pretexto de ser o “Natal”, veio a existir nos primórdios da formação do catolicismo romano, quando foi fixado e ordenado o vigésimo quinto dia de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Desde então esta data tem sido legada às gerações como sendo a data do nascimento de Jesus Cristo.
A INTENÇÃO OCULTA
A intenção de vincular o Natal ao nascimento de Jesus foi motivada pelo desejo de tornar o Cristianismo mais popular perante os gentios, deixando-o mais “acessível” para aqueles que estavam relutantes em se despojarem de suas práticas idólatras.
Podemos chamar, hoje, este fenômeno de sincretismo religioso ou “cristianismo facilitado”. Contudo, nem todos os cristãos aceitavam passivamente essas festas pagãs. Em 245 d.C., Orígenes, um dos pais da igreja primitiva, classificou-as como pecaminosas!
Os puritanos chegaram a proibir a celebração do Natal através de uma lei que vigorou entre l659 e l681. Assim, vemos que coisas relacionadas ao Natal e papai Noel são algo do paganismo.
Portanto, o Natal é uma blasfêmia para com Cristo, e nenhum cristão com consciência pura deveria ter qualquer relação com Ele.
É uma grande desonra ao Senhor um cristão colocar seu coração nas festividades do Natal. Fazer isto é associar o Santo nome do Senhor com os costumes e rituais do paganismo.É, sem dúvida, um desgosto para o Senhor ver sinceros e bem intencionados cristãos totalmente envolvidos em práticas que foram iniciadas e mantidas por séculos de celebração ritualística a deuses pagãos.
Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, para que sejamos como os nobres de Beréia, que mesmo recebendo a mensagem diretamente de Paulo, examinavam cada dia nas escrituras se estas coisas eram de fato assim.
Em Atos 17:11 diz: “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”. Possam aqueles dentre nós que se preocupam com o Senhor Jesus Cristo, honrá-Lo e de acordo com a pura Palavra de Deus, com uma boa consciência, deixar todas as práticas idólatras dos pagãos, como diz o Apóstolo Paulo. “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.” (Gálatas 4:8-11).
Celebrar o Natal não altera minha posição em Cristo. Porém, uma vez que amamos o Senhor Jesus e O reconhecemos como nosso Salvador e Senhor, certamente desejaremos honrá-Lo em tudo o que fazemos. Por esta razão, temos que perguntar a nós mesmos: “celebrar o Natal é honrar o nome do Senhor?” Esta resposta poderá ocasionar desconforto e conflito em seu interior e incompreensão por parte daqueles que não obtiveram ainda a clareza desta verdade. Entretanto, mesmo que você desfrute de uma boa comunhão com outros filhos de Deus, a bem da consciência, você não pode desonrar a Deus ignorando Sua verdade. Alguns preferem se esconder do que é apresentado, temendo assim levantar conflito para os filhos de Deus e os líderes espirituais, com as seguintes desculpas: - “É apenas uma questão de ênfase”. Escapando assim de um sério auto-exame à luz da revelação da Palavra de Deus. Outros podem dizer: “Não podemos insistir em verdades que possam vir a ofender os que professam a mesma fé!”, “Já que não podemos ser absolutos pela verdade, serei como a maioria”. É uma vergonha para Deus ver Seus filhos rebaixarem o Seu padrão da verdade. Quando uma meia-verdade é apresentada como sendo a verdade, ela se torna uma inverdade.